Nesta segunda edição da Crónica Saturnina,
será exposta a época bastante positiva que a equipa do Liverpool, que milita na
Premier League, e treinada pelo britânico Brendan Rodgers tem vindo a realizar. Com a formação arredada de todas as taças
internas e não tendo de disputar nenhum compromisso europeu (após o fracasso da
época transata), os focos da equipa da cidade dos Beatles tem sido para a Liga,
onde a tabela classificativa fala por si, posicionando-se num 2º lugar com 59
pontos e com apenas 4 pontos de desvantagem face aos líderes do Chelsea.
O mercado de transferências de verão foi bastante
agitado para a formação da “Kop”, conotação atribuída à enérgica claque dos
reds, com a venda de alguns dos elementos que tardavam em se afirmar nas opções
iniciais e que, não rendendo o suficiente, acabaram por ser uma objeção a um
figurino positivo, sendo entre eles os ingleses Andy Carroll (que custou mais
de 40 milhões de libras), Jay Spearing e Stewart Downing. No meio de toda esta
conjuntura, um dos grandes ícones da massa associativa, o central Jamie
Carragher anunciou a sua retirada. Com esta grande perda, houve a necessidade
de acrescentar vários valores defensivos que permitissem a tranquilidade necessária
para lapidarem totalmente o poder ofensivo composto pelo brasileiro Phillipe
Coutinho (uma grande promessa do clube), pelo inglês Daniel Sturridge e pelo
grande goleador uruguaio Luís Suárez. Os valores defensivos contratados foram o
francês Mamadou Sakho, o costa-marfinense Kolo Touré e, por empréstimo, o
lateral francês Aly Cissokho (que já representou o FC Porto), para além de um
guarda-redes de potencial mas já com créditos firmados para colmatar a
inconsistência fornecida por Pepe Reina (este acabou emprestado ao Nápoles,
treinado pelo técnico que levou a última Liga dos Campeões para Liverpool na
história destes), sendo um belga de nome Simon Mignolet. Com as debilidades
defensivas colmatadas e com alguns investimentos de futuro (incluindo o ex-central
do Sporting Tiago Ilori), imbuídos no espírito da “Kop”, o Liverpool estava
pronto para surpreender.
Apesar de um desempenho bastante medíocre
nas taças, tanto na FA Cup (eliminados na 3ª ronda por um Arsenal ferido no seu
orgulho após serem massacrados em Anfield Road por 5-1) como na Taça da Liga
(caíram perante um Manchester United que ainda não dispunha de um momento
instável), os críticos cada vez mais engrossam os seus elogios face ao futebol
exibido pela formação treinada por Brendan Rodgers e que se repercute na
consistência exibida ao longo desta Liga, não sentenciando as contas da vitória
nesta, e nos 73 golos apontados, afirmando-se contundentemente como o melhor
ataque, muito graças à diabólica dupla de Luís Suárez (24 golos) e Daniel
Sturridge (18).
Com uma defesa sólida (Martin Skrtel e Daniel Agger firmam-se como uma dupla sólida sustentada na segurança e apoio ofensivo dos laterais Aly Cissokho e Glen Johnson ou Mamadou Sakho, com Simon Mignolet a dar todas as garantias a defender a baliza red), um meio-campo equilibrado e esforçado (onde pontifica o ícone da massa associativa desta década, de nome Steven Gerrard, que parece rejuvenescer a cada jogo que faz, com a explosão do talento de Jordan Henderson aliado aos processos metódicos de Lucas Leiva e de Raheem Sterling que permitem a emancipação do virtuosismo de Phillipe Coutinho, uma das grandes esperanças do clube) e de um ataque voraz, Brendan Rodgers (um treinador jovem e ambicioso, que beneficiou de uma estrutura sólida para montar uma dinâmica de ataque e uma cultura de vitória em torno da sua formação) parece ter à sua disposição um plantel que lhe dá garantias para um futuro risonho, tanto a nível interno como em compromissos europeus que podem estar para vir na próxima época. Os fãs que frequentam Anfield Road, passado um calvário de instabilidade exibicional e de resultados nos últimos anos, parecem ganhar alento. E o sonho de vencer a Premier League que escapa há 24 anos não é esquecido, com a massa associativa a acreditar que pode ser esta a sua época de sonho.
Com uma defesa sólida (Martin Skrtel e Daniel Agger firmam-se como uma dupla sólida sustentada na segurança e apoio ofensivo dos laterais Aly Cissokho e Glen Johnson ou Mamadou Sakho, com Simon Mignolet a dar todas as garantias a defender a baliza red), um meio-campo equilibrado e esforçado (onde pontifica o ícone da massa associativa desta década, de nome Steven Gerrard, que parece rejuvenescer a cada jogo que faz, com a explosão do talento de Jordan Henderson aliado aos processos metódicos de Lucas Leiva e de Raheem Sterling que permitem a emancipação do virtuosismo de Phillipe Coutinho, uma das grandes esperanças do clube) e de um ataque voraz, Brendan Rodgers (um treinador jovem e ambicioso, que beneficiou de uma estrutura sólida para montar uma dinâmica de ataque e uma cultura de vitória em torno da sua formação) parece ter à sua disposição um plantel que lhe dá garantias para um futuro risonho, tanto a nível interno como em compromissos europeus que podem estar para vir na próxima época. Os fãs que frequentam Anfield Road, passado um calvário de instabilidade exibicional e de resultados nos últimos anos, parecem ganhar alento. E o sonho de vencer a Premier League que escapa há 24 anos não é esquecido, com a massa associativa a acreditar que pode ser esta a sua época de sonho.
Artigo escrito por: Lucas Brandão
Imagens: squawka.com / theguardian.com
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