Depois do
PFC CSKA Moskva ter regressado aos títulos a nível interno na época anterior,
conquistando a dobradinha (tinha vencido a liga pela última vez em 2006 e a
taça na época 2010/11), eis aí a nova temporada na Rússia, que iniciou na
semana passada com a vitória da equipa moscovita na supertaça russa sobre o
Zenit St. Petersburg por 3-0. Num campeonato disputado por dezasseis
equipas a duas voltas, o favoritismo reparte-se entre as duas maiores potências
do futebol russo: PFC CSKA Moskva e Zenit St. Petersburg. De resto, são estas duas equipas que têm ganho a liga russa nas últimas épocas,
depois da queda desportiva que afetou o FK Rubin Kazan (esta equipa ganhou a
liga pela última vez em 2009). Aparecem depois seis equipas, prontas a lutar e
a dificultar a vida aos principais concorrentes ao título russo: FK Anzhi
Makhachkala, FC Kuban Krasnodar, FK Spartak Moskva, FK Rubin Kazan, FK Dynamo
Moskva e FK Lokomotiv Moskva. Um campeonato com emoção do princípio ao fim, não
só na luta pelo título como também na luta pelo acesso às competições
europeias. Comecemos então a descrição de cada uma das equipas referenciadas
anteriormente.
PFC CSKA
Moskva: Depois de uma época praticamente
imaculada a nível interno, a equipa da capital russa tenta conciliar a boa
forma interna com o regresso à Champions League (a última vez em que lá esteve
foi na época 2011/12). Orientada por Leonid Slutsky, a equipa moscovita
apresenta um enorme conjunto de bons jogadores, alguns deles muito bem cotados
pelos principais clubes da Europa. A começar na baliza, Igor Akinfeev tem 27 anos e uma carreira notável. As
suas grandes exibições não passam despercebidas, dando uma enorme segurança
defensiva à equipa. Na defesa, destaque para Mário Fernandes na direita (jovem
lateral brasileiro com boa projeção ofensiva), Vasili Beresutski e Sergey
Ignashevich no eixo (são os centrais titulares da seleção russa) e
o russo Georgi Schennikov à esquerda. Depois, vêm as grandes estrelas, como
Keisuke Honda, Alan Dzagoev, Zoran Tosic ou Rasmus Elm no miolo,
acompanhados pela experiência de Mark Gonzalez e Elvir Rahimic e pela juventude
do reforço suíço Steven Zuber e do búlgaro Georgi Milanov. Depois da saída de Vágner Love, espera-se que o japonês Honda consolide na posição de médio ofensivo centro, atuando nas costas do ponta de lança. Na frente, um duo
que alterna entre si em termos de titularidade: ou é o nigeriano Ahmed Musa (que
se destaca pela sua enorme velocidade e aceleração) ou o costa-marfinense
Seydou Doumbia (um jogador com uma boa finta e uma finalização muito apurada).
Uma equipa muito equilibrada num habitual 4-2-3-1, pronta para confirmar as
excelentes características que lhe são atribuídas.
Zenit St.
Petersburg: Um dos ricos
do futebol russo, a par do FK Anzhi Makhachkala (o seu orçamento provem na sua maioria da empresa de gás Gazprom). Só que na época transata,
provou-se que o dinheiro não é sinónimo de títulos e de glória. E foi
precisamente isso que aconteceu à equipa de São Petersburgo. Com as
contratações milionárias de Hulk e de Axel Witsel, esperava-se um campeonato
tranquilo por parte dos comandados de Luciano Spalletti. Tudo saiu ao
contrário: o Zenit foi segundo na liga, foi afastado da taça nas meias finais,
ficou em terceiro na fase de grupos da Champions League e foi até aos oitavos
de final da Europa League, tendo perdido ainda a supertaça da Rússia. Uma época
onde a desilusão e a incapacidade para ultrapassar os momentos mais
difíceis foram notas dominantes. Terá como objetivo principal nesta fase da temporada o apuramento para a fase de grupos da Champions League. O 4-3-3 foi
o esquema tático preferencialmente utlizado pelo técnico italiano e, à partida,
deverá manter-se nesta nova temporada. Na retaguarda, Vyacheslav Malafeev
poderá não ter o lugar certo, fruto da utilização nestes primeiros jogos de
Yuri Lodygin. Já na defesa, com a saída de Bruno Alves para o Fenerbahçe SK,
parece previsível que o eixo defensivo seja ocupado pelo português Luís Neto e
pelo belga Nicolas Lombaerts, com Domenico Criscito ou Tomas Hubocan à
esquerda e Aleksandr Anyukov à direita. No meio campo, ter-se-á normalmente
Konstantin Zyryanov como trinco, sendo que à sua frente estrão na dupla de
médios centro jogadores como o capitão Roman Shirokov, Axel Witsel ou Viktor
Fayzulin. Destaque ainda para a venda de Igor Denisov ao Anzhi, do final de
carreira do russo Sergey Semak e do regresso ao clube do ucraniano Anatoliy
Tymoshchuk, depois de quatro épocas no FC Bayern München. Na frente, à
esquerda o lugar está garantido para o internacional português Danny. Já na
direita, o lugar poderá ser ocupado por Hulk ou por Vladimir Bystrov. Ao meio,
perante a saída de Danko Lazovic, o lugar será disputado por Aleksandr
Kerzhakov e Aleksandr Bukharov. Atenção ainda para o regresso de Andrey
Arshavin, depois de uma passagem infeliz pelo Arsenal FC e para o jovem
montenegrino de 20 anos Luka Djordjevic. Muita experiencia numa equipa que
conta com dois internacionais portugueses e com a enorme força,
criatividade, velocidade e um remate potente de Hulk. Mas será só por
alguns dias?
FK Anzhi
Makhachkala: Uma equipa
à procura do seu primeiro título no reinado do milionário russo Suleiman
Kerimov. Desde que o clube foi comprado em 2011, a equipa de Makhachkala
conseguiu um quinto lugar na época 2011/12 e um terceiro lugar na época
2012/13. Ainda assim, a época passada ficou marcada pela estreia na Europa
League e pela final perdida na taça da Rússia. Muitos analistas preveem que
esta equipa milionária vá dominar o futebol russo durante os próximos anos,
muito por culpa das várias estrelas que está a reunir nos seus quadros. Para já, tem aqui uma grande possibilidade para triunfar, tendo assegurada a entrada na fase de grupos da Europa League. De holandês
para holandês. Guus Hiddink, conceituado técnico com muita experiência, saiu há
poucos dias, tendo assumido o cargo de treinador do FK Anzhi Makhachkala René
Meulensteen. A equipa sofreu algumas alterações, dispondo-se contudo no seu
habitual 4-3-3. Na baliza, não parece haver discussão quanto à continuidade de
Vladimir Gabulov, um dos guarda-redes da seleção russa. Na defesa, Emir Spahic
saiu para o Bayer 04 Leverkusen. Assim sendo, na esquerda teremos Andrey
Eshchenko, na direita Arseni Logashov e no meio uma dupla que normalmente será
formada pelo brasileiro João Carlos e pelo congolês Christopher Samba. Ewerton
é outra possibilidade para o eixo defensivo, podendo atuar também à esquerda.
Já o meio campo foi reforçado com uma das principais figuras da seleção da
Rússia: Igor Denisov. A este junta-se outros jogadores de renome como Jucilei,
Lassana Diarra, Oleg Shatov ou o uzbeque Odil Akhmedov. Na frente, muitas
alternativas e muita qualidade. Na esquerda figuram nomes como Willian, e Yuri
Zhirkov, sendo que o primeiro poderá também atuar na extrema direita, tendo a
concorrência do ex-Kuban Aleksey Ionov.Apesar de normalmente não haver nenhum
médio ofensivo centro puro neste esquema tático, a verdade é que não se pode
negar a enorme qualidade de Mbark Boussoufa e do marroquino Mehdi
Carcela-González. Poderá atuar aí também Aleksandr Kokorin, no apoio ao ponta
de lança, que é Samuel Eto’o ou o melhor marcador do Anzhi no campeonato
transato, Lacina Traoré. Sabe-se que o plantel ainda não estará totalmente
fechado. Qual será a próxima estrela a chegar à província do Daguestão?
FC Kuban Krasnodar: A sensação da última temporada. Uma equipa que tem vindo a ganhar alguma
estabilidade nas últimas épocas, após a sua subida em 2009/10. Fundado apenas em 2008, o dinheiro investido pelo magnata russo Sergey Galitsky começa a dar os seus resultados. Irá estrear-se
esta época nas competições europeias (play-off da Europa League), após um
brilhante quarto lugar. Mas não foi por acaso que a equipa de Krasnodar
conseguiu este feito. Nesta época, Dorinel Munteanu assuem o comando desta
formação, com o intuito de assegurar uma posição confortável na tabela,
tentando também o acesso à Europa. Em termos de principais figuras, destaque
para Xandão (ex-Sporting CP) que se assume como o patrão da defesa. No meio campo,
mantém-se Charles Kaboré, Artur Tlisov e o irrequieto búlgaro Ivelin Popov e do
arménio Aras Ozbiliz. Até meio da época transata, Yura Movisisyan era o grande
artilheiro da equipa, saindo depois para o FK Spartak Moskva. Esse lugar ficou
para o brasileiro Wanderson, um dos melhores marcadores com 13 golos apontados.
Assim, a frente de ataque é composta por Wanderson, Ibrahima Baldé e pelo novo
reforço a custo zero, Djibril Cissé. Veremos como se comportará a equipa do
Kuban na nova época.
FK Spartak Moskva: Vinda de uma época muito conturbada no início, a equipa moscovita tenta regressar à glória (não vence o campeonato russo desde 2001). Valery Karpin acabou por se manter (acumula o cargo de treinador ao de diretor desportivo), depois de muita contestação por parte dos adeptos e de um quinto lugar, acrescido da eliminação na fase de grupos da Champions League. Ainda assim, conseguiu salvar-se a tempo de se qualificar para as eliminatórias da Europa League. A verdade é que o plantel sofreu algumas alterações. Destaque para a vinda do médio centro argentino Tino Costa (ex-Valencia CF) e de Denis Glushakov. Jurado ligou-se de forma definitiva ao clube, depois de ter estado em Moscovo por empréstimo do FC Schalke 04. Destaque para os irmãos Kombarov, para o central italiano Salvatore Bocchetti e para o génio e criatividade que definem Aiden McGeady. Pareja foi emprestado ao Sevilla, assim como o georgiano Jano Ananidze e o avançado Artem Dzyuba, sendo certo que o empréstimo do segundo não foi muito bem aceita pela massa associativa do clube moscovita. Haverá ainda uma forte concorrência pelo lugar mais avançado do esquema de Karpin, com Emmanuel Emenike, Ari e Yura Movsisyan como possibilidades. Numa equipa que tenta ultrapassar o insucesso, há bastante curiosidade para saber como será esta época no reino do FK Spartak Moskva.
FK Rubin Kazan: Uma equipa pouco entendida. Os tempos de glória, com participações muito positivas na Champions League e títulos conquistados, já passaram há alguns anos. Desde aí, parece que para os lados de Kazan se valoriza mais o processo defensivo do que propriamente o ofensivo. A queda desportiva acentuou-se muito por culpa desta mudança de estratégia. Agora, o objetivo principal passa a ser o acesso às competições europeias. Lutar pelo título passou a ser uma miragem. A não ser que haja vontade em mudar e inovar. Experiência não falta na parte mais recuada do 4-4-2 clássico implementado por Kurban Berdyev, que privilegia os contra-ataques, dando a iniciativa de jogo ao adversário. Tem-se jogadores como o guarda redes Sergey Ryzhikov, os centrais espanhóis Iván Marcano e César Navas e o lateral esquerdo argentino Cristian Ansaldi. Destaque para o meio campo, órfão do truco Gokhan Tore (saiu para o Besiktas JK), mas com o jovem francês Yann M’Vila, o israelita Natkho, o turco Gokdeniz Karadeniz e o finlandês Roman Eremenko. No ataque, muita atenção para as desmarcações e a rapidez de Salomón Rondón e para o ex-Alania Aleksandr Prudnikov. Uma equipa que oferecerá bastante luta pelos lugares europeus. Mas não deverá passar disso.
FK Dynamo Moskva: A temporada transata foi das piores da equipa moscovita. Sergey Silkin levou a equipa até ao último lugar do campeonato, levando mesmo a pensar num cenário de despromoção. No entanto, o romeno Dan Petrescu chegou a tempo de levar os Dinamiki a um sétimo lugar, ficando apenas a dois pontos das competições europeias. As exibições melhoraram, os resultados também e é isso que dá alguma esperança aos adeptos do FK Dynamo Moskva para a nova temporada. É que apesar do facto de este clube ser famoso, ainda não ganhou nenhum campeonato russo desde o desmembramento da URSS. A direção acabou por investir pouco dinheiro, valorizando os regressos por empréstimo de Andriy Voronin (ex-Fortuna Düsseldorf) e Fyodor Smolov (ex- FK Anzhi Makhachkala). Alan Kasaev chegou por empréstimo do FK Rubin Kazan, bem como o central Douglas (ex-Twente) e o médio defensivo George Florescu (ex-Astra Giurgiu). Destaque para as saídas de Aleksandr Kokorin para o FK Anzhi Makhachkala, Denis Kolodin para o Volga NN e para o final de carreira de Igor Semshov. Os jogadores mais interessantes de seguir são o guarda redes Anton Shunin (bons reflexos), os médios centro Christian Noboa e Artur Yusupov, o extremo esquerdo húngaro Balázs Dzsudzsák (bons cruzamentos, alguma aceleração e especialista em livres) e o ponta de lança Kevin Kuranyi. Uma equipa para seguir com atenção.
FK Lokomotiv Moskva: Uma equipa na qual tudo acontece. Depois de ter uma grande estrutura montada para a época passada, com um grande treinador e com jogadores muito interessantes, eis a catástrofe: nono lugar, péssimos resultados, competições europeias afastadas do cenário e muitas mexidas neste defeso. O técnico é Leonid Kuchuk, o tal que levou o FC Kuban Krasnodar ao quinto posto. Dmitri Loskov acabou a sua carreira. Torbinski saiu para o FK Rubin Kazan, Sychev para o Volga NN, o central português Manuel da Costa para o Sivasspor e o médio de grande qualidade Denis Glushakov para o FK Spartak Moskva. De resto, uma equipa que possui algumas boas individualidades. A começar pela baliza, onde o brasileiro Guilherme mostra muito tranquilo e com bons reflexos. Na defesa, o croata Vedran Corluka tenta continuar a mostrar-se em bom plano, depois de uma passagem pelo Tottenham Hotspur FC. No meio campo, já Alberto Zapater (ex-Sporting CP) e Aleksandr Samedov como principais figuras. No ataque, constam nomes como o brasileiro Maicón, o senegalês Dame N’Doye (ex-Académica), o equatoriano Felipe Caicedo (ex-Sporting CP) ou o internacional russo Roman Pavlyuchenko. Uma equipa que luta pelo acesso às competições europeias, apresentando à partida menos pontos a favor do que os seus mais diretos concorrentes.
Lançados os dados das principais equipas, que se irá sobrepor? Será que os milhões vão fazer a diferença esta época ou o PFC CSKA Moskva irá afirmar de forma mais vincada o seu regresso à glória?
FK Spartak Moskva: Vinda de uma época muito conturbada no início, a equipa moscovita tenta regressar à glória (não vence o campeonato russo desde 2001). Valery Karpin acabou por se manter (acumula o cargo de treinador ao de diretor desportivo), depois de muita contestação por parte dos adeptos e de um quinto lugar, acrescido da eliminação na fase de grupos da Champions League. Ainda assim, conseguiu salvar-se a tempo de se qualificar para as eliminatórias da Europa League. A verdade é que o plantel sofreu algumas alterações. Destaque para a vinda do médio centro argentino Tino Costa (ex-Valencia CF) e de Denis Glushakov. Jurado ligou-se de forma definitiva ao clube, depois de ter estado em Moscovo por empréstimo do FC Schalke 04. Destaque para os irmãos Kombarov, para o central italiano Salvatore Bocchetti e para o génio e criatividade que definem Aiden McGeady. Pareja foi emprestado ao Sevilla, assim como o georgiano Jano Ananidze e o avançado Artem Dzyuba, sendo certo que o empréstimo do segundo não foi muito bem aceita pela massa associativa do clube moscovita. Haverá ainda uma forte concorrência pelo lugar mais avançado do esquema de Karpin, com Emmanuel Emenike, Ari e Yura Movsisyan como possibilidades. Numa equipa que tenta ultrapassar o insucesso, há bastante curiosidade para saber como será esta época no reino do FK Spartak Moskva.
FK Rubin Kazan: Uma equipa pouco entendida. Os tempos de glória, com participações muito positivas na Champions League e títulos conquistados, já passaram há alguns anos. Desde aí, parece que para os lados de Kazan se valoriza mais o processo defensivo do que propriamente o ofensivo. A queda desportiva acentuou-se muito por culpa desta mudança de estratégia. Agora, o objetivo principal passa a ser o acesso às competições europeias. Lutar pelo título passou a ser uma miragem. A não ser que haja vontade em mudar e inovar. Experiência não falta na parte mais recuada do 4-4-2 clássico implementado por Kurban Berdyev, que privilegia os contra-ataques, dando a iniciativa de jogo ao adversário. Tem-se jogadores como o guarda redes Sergey Ryzhikov, os centrais espanhóis Iván Marcano e César Navas e o lateral esquerdo argentino Cristian Ansaldi. Destaque para o meio campo, órfão do truco Gokhan Tore (saiu para o Besiktas JK), mas com o jovem francês Yann M’Vila, o israelita Natkho, o turco Gokdeniz Karadeniz e o finlandês Roman Eremenko. No ataque, muita atenção para as desmarcações e a rapidez de Salomón Rondón e para o ex-Alania Aleksandr Prudnikov. Uma equipa que oferecerá bastante luta pelos lugares europeus. Mas não deverá passar disso.
FK Dynamo Moskva: A temporada transata foi das piores da equipa moscovita. Sergey Silkin levou a equipa até ao último lugar do campeonato, levando mesmo a pensar num cenário de despromoção. No entanto, o romeno Dan Petrescu chegou a tempo de levar os Dinamiki a um sétimo lugar, ficando apenas a dois pontos das competições europeias. As exibições melhoraram, os resultados também e é isso que dá alguma esperança aos adeptos do FK Dynamo Moskva para a nova temporada. É que apesar do facto de este clube ser famoso, ainda não ganhou nenhum campeonato russo desde o desmembramento da URSS. A direção acabou por investir pouco dinheiro, valorizando os regressos por empréstimo de Andriy Voronin (ex-Fortuna Düsseldorf) e Fyodor Smolov (ex- FK Anzhi Makhachkala). Alan Kasaev chegou por empréstimo do FK Rubin Kazan, bem como o central Douglas (ex-Twente) e o médio defensivo George Florescu (ex-Astra Giurgiu). Destaque para as saídas de Aleksandr Kokorin para o FK Anzhi Makhachkala, Denis Kolodin para o Volga NN e para o final de carreira de Igor Semshov. Os jogadores mais interessantes de seguir são o guarda redes Anton Shunin (bons reflexos), os médios centro Christian Noboa e Artur Yusupov, o extremo esquerdo húngaro Balázs Dzsudzsák (bons cruzamentos, alguma aceleração e especialista em livres) e o ponta de lança Kevin Kuranyi. Uma equipa para seguir com atenção.
FK Lokomotiv Moskva: Uma equipa na qual tudo acontece. Depois de ter uma grande estrutura montada para a época passada, com um grande treinador e com jogadores muito interessantes, eis a catástrofe: nono lugar, péssimos resultados, competições europeias afastadas do cenário e muitas mexidas neste defeso. O técnico é Leonid Kuchuk, o tal que levou o FC Kuban Krasnodar ao quinto posto. Dmitri Loskov acabou a sua carreira. Torbinski saiu para o FK Rubin Kazan, Sychev para o Volga NN, o central português Manuel da Costa para o Sivasspor e o médio de grande qualidade Denis Glushakov para o FK Spartak Moskva. De resto, uma equipa que possui algumas boas individualidades. A começar pela baliza, onde o brasileiro Guilherme mostra muito tranquilo e com bons reflexos. Na defesa, o croata Vedran Corluka tenta continuar a mostrar-se em bom plano, depois de uma passagem pelo Tottenham Hotspur FC. No meio campo, já Alberto Zapater (ex-Sporting CP) e Aleksandr Samedov como principais figuras. No ataque, constam nomes como o brasileiro Maicón, o senegalês Dame N’Doye (ex-Académica), o equatoriano Felipe Caicedo (ex-Sporting CP) ou o internacional russo Roman Pavlyuchenko. Uma equipa que luta pelo acesso às competições europeias, apresentando à partida menos pontos a favor do que os seus mais diretos concorrentes.
Lançados os dados das principais equipas, que se irá sobrepor? Será que os milhões vão fazer a diferença esta época ou o PFC CSKA Moskva irá afirmar de forma mais vincada o seu regresso à glória?
Por Ricardo Ferreira
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