O jogo da semana: Borussia Mönchengladbach vs FC Bayern München (0-2)
Ficha de Jogo:
Estádio: Borussia-Park, Mönchengladbach
Árbitro: Peter Gagelmann
Marcadores: Mario Götze 7’ e Thomas Müller 53’ (gp)
Disciplina: Oscar Wendt 36' e Christoph Kramer 81'; Toni Kroos 79'
Borussia Mönchengladbach (4-4-2): Marc-André ter Stegen; Julian Korb, Martin Stranzl, Álvaro Dominguez e Oscar Wendt; Patrick Herrmann (Branimir Hrgota 75'), Christoph Kramer, Granit Xhaka e Juan Arango; Raffael e Max Kruse
Suplentes não utilizados: Chris Heimeroth, Filip Daems, Amin Younes, Håvard
Nordtveit, Lukas Rupp e Luuk de Jong
Treinador: Lucien Favre
FC
Bayern München (4-1-4-1): Manuel Neuer; Rafinha, Jérôme Boateng, Dante e David Alaba; Philipp Lahm, Thomas Müller, Toni Kroos (Pierre Emile Höjbjerg 87'), Thiago Alcântara e Xherdan Shaqiri (Arjen Robben 79'); Mario Götze (Claudio Pizarro 82')
Suplentes não utilizados: Tom Starke, Diego Contento, Ylli Sallahi e Mitchell Weiser
Treinador: Josep Guardiola
Análise & Destaques:
Após uma pausa de inverno (que durou praticamente um mês), a 1. Bundesliga regressou em 2014 com um jogo entre dois clubes históricos do futebol alemão. O FC Bayern München venceu em Mönchengladbach a equipa local por duas bolas a zero, consolidando deste modo a liderança da liga germânica ao cabo de dezassete jornadas (recorde-se que o clube bávaro tem um jogo a menos em virtude da sua participação no Mundial de Clubes no mês anterior). Ao aproveitar os deslizes de Bayer Leverkusen e Borussia Dortmund, os campeões europeus aumentaram, respetivamente, para dez e catorze pontos a sua vantagem face a esses dois concorrentes na luta pelo título. Além disso, o Bayern já não perde à quarenta e dois jogos para o campeonato. Já o Borussia Mönchengladbach foi igualado pela formação da Vestefália no terceiro lugar.
Quanto ao jogo, desde cedo se percebeu que a equipa de Pep Guardiola iria assumir as despesas da partida. Alinhando novamente com Lahm à frente dos centrais (este baixava aquando do início da construção) e com Götze a assumir o estatuto de jogador mais avançado do conjunto encarnado, o Bayern ia fazendo uma circulação de bola eficaz, chegando com alguma facilidade à área contrária. E foi numa destas incursões iniciais que o campeonato alemão chegou à vantagem. Depois de Götze ter atirado ao poste direito de ter Stegen, o ex-jogador do Borussia Dortmund concluiu com sucesso uma jogada em que muito do mérito terá de ser atribuído a Müller, pela forma como conduziu a jogada pela direita do ataque, chegou até à linha de fundo e cruzou atrasado para o primeiro golo da noite. Uma entrada autoritária, forte e à campeão. Por seu turno, a equipa da casa apresentou nos minutos iniciais da contenda alguma ansiedade, nervosismo e falta de intensidade nos duelos individuais. O golo sofrido acaba por demonstrar a incrível passividade concedida pela defesa, com falhas nas marcações, bastantes passes errados e uma linha recuada descoordenada. Em vantagem, os bávaros procuravam manter os níveis de concentração no máximo, dominando de forma clara o último terço do adversário. Kroos, Rafinha e Götze testaram de meia distância a atenção de ter Stegen. O Borussia começou a reagir depois da meia hora inicial, equilibrando um pouco as incidências da partida. Juan Arango deu o mote, num livre direto bem defendido por Neuer. Pouco depois, Max Kruse driblou bem sobre Neuer e rematou ao poste direito do internacional alemão. A última oportunidade da primeira parte remate de novo para Arango que na esquerda do ataque disparou para uma boa estirada de Neuer.
Na etapa complementar, a mesma história do primeiro tempo. O Borussia entrou meio adormecido e quem aproveitou foi o Bayern para ampliar a vantagem. Num lance confuso (ter Stegen negou o golo a Xhaqiri e Götze com uma dupla-defesa incrível), a bola acabou por bater no braço esquerdo de Xhaka. Chamado à conversão do castigo máximo, Müller não desperdiçou e praticamente fechou o jogo. A equipa branca desinibiu-se, subiu linhas e voltou a criar perigo. Kruse e, sobretudo, Herrmann estiveram perto de reduzir a desvantagem, sendo que este último acabou por enviar a segunda bola aos ferros da baliza de Neuer, praticamente sem ângulo. Foi a melhor fase do encontro para a turma da casa, mas sem efeitos práticos. Apesar de alguns remates, o atual terceiro classificado da 1. Bundesliga não conseguiu contrariar ao controlo de jogo por parte do adversário. Um vitória justa e tranquila dos campeões alemães, europeus e mundiais. Nota ainda para a tribuna presidencial, na qual estievram nomes como Uli Hoeness, Karl-Heinz Rummenigge, Jupp Heynckes, Joachim Löw, Alex Ferguson e David Moyes. De resto, até ao final do mercado de inverno é possível que o técnico dos red devils tente a contratação de jogadores como Dante e Patrick Herrmann.
Borussia Mönchengladbach: uma exibição que deixa muito a desejar. Apesar das claras diferenças entre os dois conjuntos que estiveram no relvado do Borussia-Park, a verdade é que o Mönchengladbach podia e devia ter demonstrado mais. Não é normal a passividade e falta de agressividade que se verificou na passada sexta feira. Ter Stegen foi um dos melhores elementos, evitando que o resultado tomasse outros contornos. De resto, o internacional alemão confirmou os seus predicados: muito bom no jogo de mãos, mau no jogo com os pés. O FC Barcelona continua muito atento àquele que poderá ser o substituto natural de Valdés no clube catalão. Herrmann e Kruse foram aqueles que conseguiram criar alguns desequilíbrios no último terço do adversário, dispondo de algumas boas oportunidades. O meio campo não teve arte nem engenho para travar a enorme capacidade de posse de bola do adversário. Raffael esteve desinspirado, ao passo que Juan Arango apareceu a espaços. Há falta de qualidade no banco de suplentes, pelo que se percebe que o técnico suíço tenha efetuado a primeira (e única) alteração apenas a um quarto de hora do fim. Os jogos seguintes servirão para confirmar se a pausa de inverno fez mal aos comandados de Lucien Favre.
FC Bayern München: começam a faltar adjetivos para caracterizar a formação do sul da Alemanha. Temia-se que a mundança de esqurma tático implemnetada por Guardiola não trouxesse bonms resultados. Pura mentira. Em termos de consumo inetrno, o Bayern München domina claramente, muito por "culpa" da enrome regularidade que a equipa consegue manter. A estratégia é simples e bastante eficaz: circulação de bola no meio-campo adversário durante largos períodos de tempo e enormes níveis de pressão e agressividade face à perda da bola. Uma formação cada vez a aproximar-se mais ao famoso 'tiki-taka' catalão, embora haja alguns aspetos para limar. A dupla de centrais esteve intransponível (principalmente Dante, que pode ter feito o último jogo pelos bávaros), Thiago acrescentou qualidade em termos de visão de jogo, Kroos não foi tão efetivo no capítulo do passe e Shaqiri rende à direita mais do dobro da esquerda. Thomas Müller e Mario Götze foram os homens do jogo, não só pelos golos que construíram, mas também pela enorme disponibilidade em todos os momentos da partida. O extremo aliou velocidade ao bom controlo de bola, ao passo que o médio ofensivo centro rendeu imenso como "falso 9", através da sua técnica e agilidade. E a tudo isto acrescenta-se mérito total, se tivermos em conta que Guardiola deixou Robben no banco (entrou apenas aos 79'), não convocou o croata Mandžukić e não pode contar com Ribéry por lesão.
Destaque: Radamel Falcao García Zárate. Na passada quarta feira, o avançado colombiano lesionou-se gravemente na vitória por 3-0 frente ao Chasselay Monts d'Or Azergues, em jogo a contar para os dezasseis avos de final da Coupe de France. O ex-jogador do FC Porto até tinha inaugurado o marcador, sendo substituído no início do segundo tempo devido a uma falta de Ertek. José Carlos Noronha, conceituado médico português e um dos grandes especialistas no tratamento de problemas relacionados com o joelho, examinou "El Tigre" no dia seguinte ao jogo do Stade de Gerland. Citado pela agência espanhola EFE, o médico portuense diagnosticou-lhe uma lesão no ligamento cruzado da perna esquerda, algo que poderá levar a uma paragem compreendida entre quatro a seis meses. Analisemos então este tema, assentando em três pontos de vista.
Análise & Destaques:
Após uma pausa de inverno (que durou praticamente um mês), a 1. Bundesliga regressou em 2014 com um jogo entre dois clubes históricos do futebol alemão. O FC Bayern München venceu em Mönchengladbach a equipa local por duas bolas a zero, consolidando deste modo a liderança da liga germânica ao cabo de dezassete jornadas (recorde-se que o clube bávaro tem um jogo a menos em virtude da sua participação no Mundial de Clubes no mês anterior). Ao aproveitar os deslizes de Bayer Leverkusen e Borussia Dortmund, os campeões europeus aumentaram, respetivamente, para dez e catorze pontos a sua vantagem face a esses dois concorrentes na luta pelo título. Além disso, o Bayern já não perde à quarenta e dois jogos para o campeonato. Já o Borussia Mönchengladbach foi igualado pela formação da Vestefália no terceiro lugar.
Quanto ao jogo, desde cedo se percebeu que a equipa de Pep Guardiola iria assumir as despesas da partida. Alinhando novamente com Lahm à frente dos centrais (este baixava aquando do início da construção) e com Götze a assumir o estatuto de jogador mais avançado do conjunto encarnado, o Bayern ia fazendo uma circulação de bola eficaz, chegando com alguma facilidade à área contrária. E foi numa destas incursões iniciais que o campeonato alemão chegou à vantagem. Depois de Götze ter atirado ao poste direito de ter Stegen, o ex-jogador do Borussia Dortmund concluiu com sucesso uma jogada em que muito do mérito terá de ser atribuído a Müller, pela forma como conduziu a jogada pela direita do ataque, chegou até à linha de fundo e cruzou atrasado para o primeiro golo da noite. Uma entrada autoritária, forte e à campeão. Por seu turno, a equipa da casa apresentou nos minutos iniciais da contenda alguma ansiedade, nervosismo e falta de intensidade nos duelos individuais. O golo sofrido acaba por demonstrar a incrível passividade concedida pela defesa, com falhas nas marcações, bastantes passes errados e uma linha recuada descoordenada. Em vantagem, os bávaros procuravam manter os níveis de concentração no máximo, dominando de forma clara o último terço do adversário. Kroos, Rafinha e Götze testaram de meia distância a atenção de ter Stegen. O Borussia começou a reagir depois da meia hora inicial, equilibrando um pouco as incidências da partida. Juan Arango deu o mote, num livre direto bem defendido por Neuer. Pouco depois, Max Kruse driblou bem sobre Neuer e rematou ao poste direito do internacional alemão. A última oportunidade da primeira parte remate de novo para Arango que na esquerda do ataque disparou para uma boa estirada de Neuer.
Na etapa complementar, a mesma história do primeiro tempo. O Borussia entrou meio adormecido e quem aproveitou foi o Bayern para ampliar a vantagem. Num lance confuso (ter Stegen negou o golo a Xhaqiri e Götze com uma dupla-defesa incrível), a bola acabou por bater no braço esquerdo de Xhaka. Chamado à conversão do castigo máximo, Müller não desperdiçou e praticamente fechou o jogo. A equipa branca desinibiu-se, subiu linhas e voltou a criar perigo. Kruse e, sobretudo, Herrmann estiveram perto de reduzir a desvantagem, sendo que este último acabou por enviar a segunda bola aos ferros da baliza de Neuer, praticamente sem ângulo. Foi a melhor fase do encontro para a turma da casa, mas sem efeitos práticos. Apesar de alguns remates, o atual terceiro classificado da 1. Bundesliga não conseguiu contrariar ao controlo de jogo por parte do adversário. Um vitória justa e tranquila dos campeões alemães, europeus e mundiais. Nota ainda para a tribuna presidencial, na qual estievram nomes como Uli Hoeness, Karl-Heinz Rummenigge, Jupp Heynckes, Joachim Löw, Alex Ferguson e David Moyes. De resto, até ao final do mercado de inverno é possível que o técnico dos red devils tente a contratação de jogadores como Dante e Patrick Herrmann.
Borussia Mönchengladbach: uma exibição que deixa muito a desejar. Apesar das claras diferenças entre os dois conjuntos que estiveram no relvado do Borussia-Park, a verdade é que o Mönchengladbach podia e devia ter demonstrado mais. Não é normal a passividade e falta de agressividade que se verificou na passada sexta feira. Ter Stegen foi um dos melhores elementos, evitando que o resultado tomasse outros contornos. De resto, o internacional alemão confirmou os seus predicados: muito bom no jogo de mãos, mau no jogo com os pés. O FC Barcelona continua muito atento àquele que poderá ser o substituto natural de Valdés no clube catalão. Herrmann e Kruse foram aqueles que conseguiram criar alguns desequilíbrios no último terço do adversário, dispondo de algumas boas oportunidades. O meio campo não teve arte nem engenho para travar a enorme capacidade de posse de bola do adversário. Raffael esteve desinspirado, ao passo que Juan Arango apareceu a espaços. Há falta de qualidade no banco de suplentes, pelo que se percebe que o técnico suíço tenha efetuado a primeira (e única) alteração apenas a um quarto de hora do fim. Os jogos seguintes servirão para confirmar se a pausa de inverno fez mal aos comandados de Lucien Favre.
FC Bayern München: começam a faltar adjetivos para caracterizar a formação do sul da Alemanha. Temia-se que a mundança de esqurma tático implemnetada por Guardiola não trouxesse bonms resultados. Pura mentira. Em termos de consumo inetrno, o Bayern München domina claramente, muito por "culpa" da enrome regularidade que a equipa consegue manter. A estratégia é simples e bastante eficaz: circulação de bola no meio-campo adversário durante largos períodos de tempo e enormes níveis de pressão e agressividade face à perda da bola. Uma formação cada vez a aproximar-se mais ao famoso 'tiki-taka' catalão, embora haja alguns aspetos para limar. A dupla de centrais esteve intransponível (principalmente Dante, que pode ter feito o último jogo pelos bávaros), Thiago acrescentou qualidade em termos de visão de jogo, Kroos não foi tão efetivo no capítulo do passe e Shaqiri rende à direita mais do dobro da esquerda. Thomas Müller e Mario Götze foram os homens do jogo, não só pelos golos que construíram, mas também pela enorme disponibilidade em todos os momentos da partida. O extremo aliou velocidade ao bom controlo de bola, ao passo que o médio ofensivo centro rendeu imenso como "falso 9", através da sua técnica e agilidade. E a tudo isto acrescenta-se mérito total, se tivermos em conta que Guardiola deixou Robben no banco (entrou apenas aos 79'), não convocou o croata Mandžukić e não pode contar com Ribéry por lesão.
Destaque: Radamel Falcao García Zárate. Na passada quarta feira, o avançado colombiano lesionou-se gravemente na vitória por 3-0 frente ao Chasselay Monts d'Or Azergues, em jogo a contar para os dezasseis avos de final da Coupe de France. O ex-jogador do FC Porto até tinha inaugurado o marcador, sendo substituído no início do segundo tempo devido a uma falta de Ertek. José Carlos Noronha, conceituado médico português e um dos grandes especialistas no tratamento de problemas relacionados com o joelho, examinou "El Tigre" no dia seguinte ao jogo do Stade de Gerland. Citado pela agência espanhola EFE, o médico portuense diagnosticou-lhe uma lesão no ligamento cruzado da perna esquerda, algo que poderá levar a uma paragem compreendida entre quatro a seis meses. Analisemos então este tema, assentando em três pontos de vista.
Em primeiro lugar, como é claro, esta perda constitui um duro revés nas aspirações da equipa monegasca em lutar pela Ligue 1. Falcao é somente um dos melhores pontas de lança da atualidade, pelo que a sua presença é sinónimo de golos. Curiosamente, o AS Monaco FC concluiu esta semana o empréstimo do avançado costa-marfinense Lacina Traoré ao Everton, pelo que o próprio 'timing' desta lesão acaba por não ser o melhor. Restam para a zona ofensiva jogadores como Emmanuel Rivière, Anthony Martial e Valère Germain, algo que poderá não ser suficiente para a turma do principado manter as suas metas intactas. Isto pode levar o empresário e proprietário do clube Dmitry Rybolovlev a investir fortemente nos últimos dias do mercado de inverno. Ainda assim, é de crer que esta longa paragem possa reter o jogador colombiano num futuro a longo prazo.
Em segundo lugar, nenhum jogador merece passar por esta situação, sobretudo em ano de campeonato do mundo. Falcao vinha de uma recente lesão que o deixou de fora durante praticamente um mês, pelo que vinha recuperando aos poucos o seu lugar na equipa de Claudio Ranieri. Uma evidência desta temporada 2013/14 afirma que o avançado apontou apenas nove golos em dezassete participações na Ligue 1, o pior registo desde que se encontra na Europa. Antes de ter contraído esta lesão, Falcao já não faturava para a liga francesa à oito jogos. O seu rendimento não estava a ser muito profícuo, embora tenha falhado alguns jogos ora por lesão, ora por opção técnica. Um dado bastante curioso é que sempre que Falcao não atuou no campeonato gaulês, o AS Monaco FC acabo por vencer.
Em terceiro lugar, Falcao poderá ter o Mundial 2014 em risco, um aspeto bastante importante que caso venha a confirmar-se (tudo irá depender da evolução em termos de recuperação) constituirá uma baixa de peso. Khedira, Walcott, Bruma, Kruse e Oviedo serão outros ausentes de vulto na competição organizada pela FIFA. No entanto, é certo que a seleção cafetera dispõe de de uma boa quantidade de pontas de lança pontos a ocupar a provável vaga deixada por Radamel Falcao, pelo que a grande dúvida reside no(s) jogador(es) que pode(m) ser convocados pelo técnico argentino para o setor mais ofensivo. Se Teófilo Gutiérrez e Jackson Martínez terão, à partida, lugar assegurado nos vinte e três convocados, além desses poderão ser chamados jogadores como Carlos Bacca, Victor Ibarbo, Adrián Ramos, Luis Muriel, Hugo Rodallega, Dorlan Pabón, Dúvan Zapata, Brayan Perea ou Fredy Montero. Focando no jogador do Sporting CP, o camisola dezassete terá de voltar o mais rapidamente aos golos, de modo a ter algumas hipóteses de ser chamado. Somar golos e manter a consistência até ao final da temporada serão fatores chave para decidir de todos os nomes referidos anteriormente quem segue viagem rumo ao Brasil.
Equipa da semana (4-1-3-2): Danijel Subašić (AS Monaco FC); John Brayford (Sheffield United FC), Jérémy Sorbon (EA Guingamp), Jesús Rueda (Real Valladolid CF) e Jordi Alba (FC Barcelona); Alberto Aquilani (ACF Fiorentina), Jefferson Farfán (FC Schalke 04), Marcos Lopes (Manchester City FC) e Gervinho (AS Roma); Sergio Agüero (Manchester City FC) e Mario Götze (FC Bayern Münich)
Topo: o Manchester United oficializou na passada sexta feira a contratação do espanhol Juan Manuel Mata ao Chelsea FC, por uma verba a rondar os quarenta e cinco milhões de euros. Contudo, não chega ao estatuto de transferência mais cara da história dos red devils, uma vez que o defesa central Rio Ferdinand foi comprado ao Leeds United em 2002 por quarenta e seis milhões de euros. Seria negativo (em todos os aspetos) se o clube encarnado não adquirisse um nome sonante neste mercado de inverno, por forma a reforçar um pouco o seu estatuto e tentar recuperar os resultados obtidos. Não discuto a qualidade evidente de Juan Mata, nem a sua utilidade para um técnico bastante pressionado como é David Moyes. Mas podemos colocar algumas reservas quanto a esta aquisição. Primeiro, Mata não vale neste momento a quantia que os red devils pagaram pelo seu concurso. Por esta razão, pode considerar-se que foi um excelente negócio sob o ponto de vista financeiro para o Chelsea (à semelhança do que aconteceu também com Kevin De Bruyne). De seguida, em que posição é que irá encaixar o internacional espanhol no esquema montado por Moyes? partindo do princípio que o escocês continuará a privilegiar o 4-2-3-1 (atuando com Rooney nas costas do ponta de lança), será que Mata irá ser deslocado para uma das alas (sabe-se que nas faixas no rende o mesmo que no meio)? Por último, Mourinho prescindiu de Mata pelo facto de este se tratar de um jogador mais tecnicista do que propriamente agressivo e com capacidade de impor alguma intensidade no jogo. Para além disso, parece haver alguma falta de verticalidade no jogo do espanhol, um aspeto que é muito comum em jogadores que costumam atuar nas faixas do campeão inglês. Há uma clara falta de soluções credíveis nos dois médios que costumam atuar à frente dos defesas. E a chegada de Fellaini parece não ter resolvido esse problema. No fundo, trata-se de um negócio que satisfez as três partes. Mais uma jogada de mestre do Chelsea neste mercado de inverno, libertando-se de um jogador que vinha a figurar no banco de suplentes, auferia uma salário elevadíssimo e não estava a conseguir enquadrar-se no futebol que o "Happy One" está a implementar.
Fundo: A cada campeonato do mundo que é realizado, os problemas são sempre os mesmos: atrasos na construção das infra-estruturas necessárias, deficiências em termos de logística, etc. É inacreditável que a sensivelmente quatro meses e meio do início do Mundial 2014 tenha sido inaugurado o sexto estádio (Arena das Dunas, em Natal) dos doze que estão programados. Tudo isto um dia depois de fortes críticas à sede de Curitiba. O prazo máximo de entrega dos estádios à FIFA era até 31 de dezembro, algo que não foi respeitado. Para Taça das Confederações já haviam sido utilizados seis estádios (Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador), pelo que a Arena das Dunas constitui o primeiro estádio a ser inaugurado quase meio ano depois do fim desta competição. Cada vez mais fazem sentido as declarações proferidas recentemente por Rivaldo ("Vai ser difícil, o Brasil vai passar uma vergonha") e Carlos Alberto Parreira ("Perdemos a oportunidade de dar conforto e mostrar um Brasil diferente").
Frase: “O atraso do jogo foi mais uma coincidência. Parabéns aos que acham que não é preciso fazer nada. São as coincidências que fazem com que se continue a dizer que o futebol é algo que não é sé jogado nas quatro linhas. Este é um horário horrível para os jogos começarem e tinha de ser a esta hora. O nosso começou a horas” - Bruno de Carvalho, presidente do Sporting CP, após a vitória sobre o FC Penafiel que acabou por não ser suficiente para a formação verde e branca garantir o acesso às meias finais da Taça da Liga
Artigo escrito por: Ricardo Ferreira
Imagens: bbc.co.uk / lusogolo.com / fifa.com / gazetadopovo.com.br
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